quinta-feira, 18 de junho de 2009

Epá, isso não!


Há coisas que partilho, principalmente as coisas que gosto ou que, simplesmente abomino...
Alguns exemplos de coisas abomináveis:

Gostar de coisinhas o que tenha penas, principalmente de pombos;
Homens que gostem mais de ir às compras do que eu...
Botas brancas;
Unhas de gel;
Copias integrais de personalidades alheias;
Brincos compridos com colares;
Sombras coloridas nas pálpebras;
Homens de sandálias (até podiam ser Louis Vouitton);
Pessoas que não sabem estar;
Pessoal que viaja para sítios paradisiacos só porque os outros foram 3 meses antes;
Mulheres histéricas e deslumbradas
Rapazes de t-shirts de cavas e óculos na cabeça...

Por favor, nao me levem a mal, mas isto realmente não pode simplesmente existir!

Olha que me apetece


Olha que me apetece usar os flutes Lalique que nos ofereceram de presente de casamento! Olha que me apetece gelar uma garrafa de moet e bebê-la olhando a Cidade. Olha que me apetece olhar-te e recordar como tudo começou. Olha que me apetece descalçar para sentir que a terra é real e que o amor é a Vida. Olha que me apeteces tu!

Não se aguenta!


Hoje tou de birra!
Tou farta, não aguento este calor abafado, o trabalho que tenho de fazer e que nem sequer gosto, aturar gente inergúmena que pensa ser activa e competente!!! Brrrrrrr
Pronto... Desabafei!!!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Queria dizer-te ao ouvido...



Estou de volta pro meu aconchego
Trazendo na mala bastante saudade
Querendo
Um sorriso sincero, um abraço,
Para aliviar meu cansaço
E toda essa minha vontade

Que bom,
Poder tá contigo de novo,
Roçando o teu corpo e beijando você,
Prá mim tu és a estrela mais linda
Seus olhos me prendem, fascinam,
A paz que eu gosto de ter.

É duro, ficar sem você
Vez em quando
Parece que falta um pedaço de mim
Me alegro na hora de regressar
Parece que eu vou mergulhar
Na felicidade sem fim

Elba Ramalho

segunda-feira, 15 de junho de 2009

A melhor noite de Lisboa



Por mais que viva, que procure encontrar, que me ache noutro lugar, a melhor noite de Lisboa é a Noite de Santo António.
Nada a iguala, nada iguala o cheiro da sardinha assada à porta da tasca, o mangerico à janela debaixo de um mágico luar,a imperial para atenuar a temperatura a musica popular a brindar à festa, à alegria e ao romance.
O vaso de mangerico que se oferece após se escolher meticulosamente a quadra, o verso que se distingue por ter em entrelinhas o que se quer dizer ao outro mas que, por circunstâncias que se desvanecem com o tempo, nao se pode pode dizer, só no olhar..
O calor,o dia mais longo do ano, a noite mais curta a convidar a assistir ao nascer do sol, à nostalgia dos tempos de ontem...

A minha rosa é única, diferente, o meu amor é unico, inigualável...


Assim como a rosa está para o principezinho, assim o que para nós é diferente, é perfeitamente dissociável na multidão.

(...)O principezinho afastou-se e foi ver as rosas outra vez.

-Voçês não são nada parecidas com a minha rosa – disse-lhes ele.

- Vocês não são nada. Ninguém vos cativou e vocês não cativaram ninguém. São como a minha raposa era quando a conheci. Ela era apenas uma raposa igual a outras cem mil raposas. Mas eu tornei-a minha amiga e ela passou a ser única no mundo.

E as rosas ficaram bastante arreliadas.

-Vocês são bonitas, mas vazias – insistiu o principezinho. – Não se pode morrer por vocês. É claro que para um transeunte qualquer, a minha rosa é igual a vocês. Mas sozinha, é muito mais importante do que vocês todas juntas. Porque foi ela que eu reguei; porque foi ela que eu protegi com o biombo. Porque foi por ela que eu matei as lagartas. Porque foi a ela que eu ouvi queixar-se, gabar-se e até, às vezes calar-se. Porque ela é a minha rosa.
(O Principezinho - Antoine de Saint-Exupéry)