quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Encontar o ideal


Encontra o homem que te chama gira, em vez de boa...
Que te telefona de novo quando lhe desligas o telefone na cara...
Que fica acordado só para te ver dormir... Espera pelo homem que beija a tua
testa...
Que fica de mãos dadas contigo a frente dos amigos...
Espera pelo homem que te esta constantemente a lembrar o quanto significas
para ele...e da sorte que ele tem em te ter...
Espera por aquele que se vira para os amigos e diz...'É aquela...'

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Recordações de Infância

Ja falei muitas vezes com orgulho e muita saudade da minha infância, tendo sido esta um motivo de orgulho para mim e gratidão aquem ma proporcionou. Talvez porque me marcou tanto e me deixa com uma lágrima de saudade cada vez que me recordo dos momentos felizes que tive. Pois é, ao vasculhar o youtube, lá fui eu descobrir tesourinhos (este não deprimentes) que me relembram das tardes a fio passadas a ouvir os discos dos Onda Choc e dos Ministars (que eu não gostava tanto mas, que a minha mãe insistia constantemente em mos ofertar em épocas festivas). Também me recordo e ouvia os Discos de Vinil dos Ministars, mas os Onda Choc... Estes eram "mais à frente" para a época, eles é que a sabiam toda e compreendiam os meus desgostos de amor, esses vestiam coisas mais modernas e arrojadas que, a minha mãe nunca na vida me proporcionava vestir. Eles usavam calças pretas, peças encarnadas e roxas, rosa-choc e amarelo fluorescente... Eram mais radicais, mais "fixes" do que os outros que marcavam por serem vestidos pela "Cenoura" com laranjas, azuis e verdes- "bebé". Ora uma miuda queria era ser "cool", roupa da Cenoura era o meu guarda-fato todo, ora bolas... Aqueles é que eram "baris"!!!
Que saudades de saber de cor as letras das musicas deles e sonhar fazer parte do grupo e de juntar amigas na minha casa, encenar uma coreografia e cantar as musicas em playback!
Ai,ai, que saudades, que bom recordar!

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Mulheres fortes e frágeis.


Epá, como deve ser boa a vida das mulheres frágeis; elas têem sempre alguém que lhes carregue os embrulhos, troque o pneu do carro, lhes abra a porta do automóvel e por aí fora. As fortes fazem tudo sozinhas, e são sempre chamadas nas horas do aperto: elas aguentam qualquer coisa, e são tão fortes que se metem até mesmo onde não são chamadas, para ajudar a resolver os problemas dos outros.É dura a vida das fortes, que não são poupadas de nada. Se alguém está com uma doença grave, é a elas que vão contar; se a namorada do sobrinho ficou grávida, são as primeiras a saber, e quando alguém da família é preso por posse de droga, são imediatamente chamadas para as providências de praxe... fora os problemas financeiros, é claro.
Enquanto isso, as frágeis são poupadas... elas não iam aguentar um choque desses e precisam repousar, porque são frágeis, coitadas. Existe sempre alguém para cuidar das frágeis, quer seja um parente, um amigo, até um vizinho, que bate à porta preocupado com o silêncio e para saber se ela está a precisar de alguma coisa.
Uma mulher frágil é mais frágil que um bebé, e como os homens adoram o papel de protectores para se sentirem fortes e poderosos, é a união perfeita da fome com a vontade de comer. Quando elas ficam doentes, um verdadeiro exército é mobilizado; um leva revistas, o outro um embrulhinho com frutas, flores e chocolates, e se ela não tiver empregada não falta quem vá para a cozinha fazer uma canjinha.
Alguma atenção para se perceber que essas mulheres frágeis são indestrutíveis. As fortes, na hora de uma crise de coluna, arrastam-se até à cozinha para beber um copo de água, e até se alimentam o fim de semana inteiro com uma banana, pois ninguém telefona para saber se precisam de alguma coisa.

Somos todas estimuladas a ser fortes, mas a boa vida levam as frágeis, daí a dúvida: não seria melhor que as mães, os pais e as ensinassem as crianças a serem frágeis, pois sempre haverá alguém para cuidar delas pela vida toda?
E aliás, qual é a vantagem de ser forte, além de saber que um dia alguém se referiu a ela dizendo "aquela é uma mulher forte"? É grande elogio, é verdade. Mas e então? Todas as mulheres fortes tem desejos secretos que não conta nem ao seu travesseiro: que alguém, e não é preciso que seja um homem faça um gesto por ela, de vez em quando. Nada de muito importante...

Ontem a "minha sobrinha" fez anos


Ontem a minha sobrinha fez anos, balança de gema, revi-me tanto nela...Já tinha reparado em tantas coisas em comum que temos, pequenas coisas que me fazem recordar o meu passado. Lembrei-me do gosto que a minha familia tinha, e ainda tem, em preparar-me surpresas no meu aniversário e a simplicidade com que eu as desfrutava. Ela fez-me lembrar o mundo feminino e cor-de-rosa no qual eu também vivi, dia mágigo da chegada de mais uma primavera, o conforto do amor e da amizade de quem nos rodeia num dia especial para nós. Revi-me, recordei, enternecí-me.
Lembrei-me de quanto é bom disfrutar da presença de quem nos quer bem, nos ama incondicionalmente, de quem está connosco sempre nos bons e até nos maus momentos mas, sobretudo, fez-me recordar a sorte que, também eu tive, na minha infância, de me sentir amada, lembrada e querida entre os meus. Senti que foi uma infancia feliz e quanto eu gostava que todos pudessem chegar quase aos 30 anos, olhassem para trás e pudessem recordar o mesmo que eu. Espero um dia poder proporcionar a mesma alegria aos meus filhos que os meus pais me proporcionaram, os meus avós e toda a restante familia e um dia, assim como eu, pudessem recordar os seus dias de anos e a sua infancia tão feliz... tal como eu.

O livro da minha vida (pelo menos até agora...)


"De amor e de sombra"

A história tem origem num encontro casual entre Irene, uma jovem da aristocracia chilena, e Francisco, filho de um professor anarquista. A partir de uma reportagem rotineira, um mundo estranho , oculto pela história oficial, vai-se-lhes revelando, fazendo-os sentir responsáveis perante os factos cruéis que se sucedem. E nas sombras do poder e do abuso, cada vez mais pressionados pelas injustiças e pelo ódio, que o amor de Irene e Francisco se desenvolve, como força contrária. Situações reais e situações imaginárias... como num canto de amor para a libertação de " uma existência vulgar ".