segunda-feira, 15 de junho de 2009

A minha rosa é única, diferente, o meu amor é unico, inigualável...


Assim como a rosa está para o principezinho, assim o que para nós é diferente, é perfeitamente dissociável na multidão.

(...)O principezinho afastou-se e foi ver as rosas outra vez.

-Voçês não são nada parecidas com a minha rosa – disse-lhes ele.

- Vocês não são nada. Ninguém vos cativou e vocês não cativaram ninguém. São como a minha raposa era quando a conheci. Ela era apenas uma raposa igual a outras cem mil raposas. Mas eu tornei-a minha amiga e ela passou a ser única no mundo.

E as rosas ficaram bastante arreliadas.

-Vocês são bonitas, mas vazias – insistiu o principezinho. – Não se pode morrer por vocês. É claro que para um transeunte qualquer, a minha rosa é igual a vocês. Mas sozinha, é muito mais importante do que vocês todas juntas. Porque foi ela que eu reguei; porque foi ela que eu protegi com o biombo. Porque foi por ela que eu matei as lagartas. Porque foi a ela que eu ouvi queixar-se, gabar-se e até, às vezes calar-se. Porque ela é a minha rosa.
(O Principezinho - Antoine de Saint-Exupéry)

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